
A experiência com um spaghetti western classicão é de causar bastante estranheza, não só pelas peculiaridades e trejeitos do subgênero, mas também por tantos anos nas costas da produção.
São as cores opacas, ângulos e cortes datados, além do contraste entre atuações exageradas, canastronas, e outras apáticas.
O ritmo da trama é arrastado, então cada pequena cena parece interminável, vide o cowboy apenas se aproximando com seu cavalo e a sequência que corta umas 20 vezes dos olhos do mocinho para um sino, sem qualquer utilidade.
Pincelando sobre a cinematografia, parece que estou assistindo Pantanal ou um episódio aleatório de Chapolin, graças aos aspectos arcaicos já referidos. Adicione cerca de 60 litros de suor que foram derramados durante o filme, somente por Sebastian e Rafael, protagonista e coprotagonista.
Com relação ao enredo, olhamos para conflitos dignos de qualquer novela mexicana. Pesquisando um pouco sobre o faroeste italiano, noto que tramas envolvendo vingança, como é o caso, são recorrentes.
Não faltam transições esquisitas na trilha sonora de O Pistoleiro Esquecido, que aliás, recebe elogios por parte dos apreciadores do gênero. A mixagem também não é das melhores… o beijo na mão do padre tem barulho de pedra caindo na água e certos elementos, como o vento, estão altos demais.
Considere que boa parte dos pontos aqui mencionados, reforçando, são inerentes à época!