Yakuza 6: The Song of Life foi a minha primeira experiência com a franquia. Na ocasião, dropei após 30 minutos de saco cheio, com a sensação de que o jogo ironicamente não me deixava jogar.
Quase um ano depois, naquela tarde ociosa, decidi dar uma nova chance ao título.
A segunda vez é ainda melhor (sim, roubei o subtítulo de American Pie 2)
Clima frio, compromissos em dia e lanchinho do lado me proporcionaram paciência para dar tempo ao tempo, foi então que cheguei à conclusão: você precisa assistir cada cutscene, acompanhar os diálogos e realmente se envolver no que está acontecendo!
Parece óbvio, mas sejamos sinceros que em boa parcela dos jogos de porradaria, uma mecânica frenética cobre essa “obrigação” de seguir a trama. Entretanto, esse não é o caso!
O sistema de luta em Yakuza 6 é razoavelmente simples. Apesar de contar com várias combinações de golpes, ficar no básico do básico é mais do que suficiente para derrotar os inimigos, principalmente com o bônus da galera ao redor meio que esperar você largar outro adversário para entrar na treta.
Quando consideramos esse e outros pontos, como a liberdade proporcionada pelo mundo aberto, emoções despertadas no decorrer do enredo e até mesmo os diversos minigames (incluindo karaokê, fliperama e beisebol), se torna perceptível que o brilho da experiência está em aproveitar a jornada. Não há necessidade de um ápice!
Como um jogador sem qualquer background da franquia, não reconheço as melhorias mencionadas nas quatro ou cinco críticas que li, assim como não sou atraído pelo desfecho da história.
Na minha Pokédex, Yakuza 6 é do tipo que pode te prender por umas 50 horas, tranquilamente, mesmo quando totalmente desconectado do próprio universo.