Maratonar Friends após tantos anos de relutância é mais um capítulo das minhas retratações históricas (também comecei One Piece recentemente).
Vista de fora, soava como uma sitcom morna, daquelas que você espera a claque e não acha graça o suficiente para esboçar um sorriso. Agora, finalizando a segunda temporada em tempo recorde, entendo a legião de fãs apaixonados e críticas positivas!
Divertidos do início ao fim, além de memoráveis, os episódios da série passam em um piscar de olhos. Com o devido tempo livre, você encara facilmente uma dezena deles em sequência.
Boa parte das piadas são atemporais, mas claro que algumas delas, abordando temas mais sensíveis, não envelheceram tão bem. Outra época, pensamentos ultrapassados!
A estética acaba entregando o período, ou seja, roupas, cabelos e objetos dispostos pode causar certa estranheza para os mais jovens.
Inúmeras cenas se passam no Central Perk e no apartamento da Monica, com pitadas do cantinho de Chandler e Joey. No entanto, não há qualquer espaço para a mesmice, visto que os ambientes estão lá basicamente para arrematar as maravilhosas interações.
Falando nisso, a química entre o sexteto é incrível, sem dúvidas um dos grandes charmes da produção. São incontáveis momentos hilários, frutos das personalidades totalmente distintas, além de frases marcantes, daquelas que você começa a replicar para a pessoa ao lado.
O clima, sempre deleitoso, corrobora para que a trama seja tão cativante. Parece não haver maldade ou tristeza naquele pedaço de Nova York, então mesmo quando Phoebe canta sobre suas lamúrias, a leveza permanece.