Assisti o clássico A Hora do Pesadelo pela primeira vez

A Hora do Pesadelo

“Vem pro Freddy!”

Em pleno ano de 2022, decidi corrigir um erro histórico e talvez até me retratar com a sociedade, assistindo o primeiro filme da franquia A Hora do Pesadelo (1984).

Fiz questão de colar na versão dublada, afinal, nos anos 80 nem mesmo os americanos sabiam falar inglês. Experiência mais fidedigna, só no videocassete!

Resultado da sessão:

13 observações inúteis sobre A Hora do Pesadelo

1. Hoje o longa é muito mais engraçado do que amedrontador. Efeitos especiais dignos de Chaves estão entre os responsáveis.

2. Na versão dublada, Freddy começa com uma voz de paga lanche e vai encorpando no decorrer da trama.

3. A sombra do vilão pode muito bem ser confundida com a de um sambista qualquer na gafieira, Michael Jackson em Smooth Criminal ou o malandro Zé Pilintra.

Sombra de Freddy Krueger

Deixando ao sambista mais novo o seu pedido final.

4. O ritmo do filme é completamente diferente do que vemos hoje. Não há introdução, motivação aparente (até certo ponto da trama) ou qualquer besteira para situar o público. Eles sonham, Freddy vem sedento por sangue e a você cabe apenas aceitar!

5. Johnny Depp poderia ter feito o papel de Daniel LaRusso em Karatê Kid.

Johnny Depp em A Hora do Pesadelo

Quando o Sr. Miyagi manda “botar casaco” pela milésima vez…

6. Nenhum personagem demonstra qualquer emoção (50% na conta das atuações questionáveis). Morreu alguém? Beleza, ainda bem que não fui eu!

7. Freddy corre igual o Cadeirudo.

8. A cena onde Nancy dorme para procurar Freddy, enquanto Glen fica vigiando, não faz sentido algum (como se o resto do filme fizesse)!

9. O pai do Glen parece uma versão tamanho família do anão Tattoo de A Ilha da Fantasia.

Sr. Lantz - A Hora do Pesadelo

10. A cena da lingua no telefone é tão tosca quanto hilária.

Cena da lingua no telefone em A Hora do Pesadelo

11. No confronto final, Nancy enxuga o Freddy na porrada.

12. Apesar de datado ao infinito e além, o filme continua bom. Recomendação válida para fechar a noite!

13. Cortando as cenas em que Freddy Krueger aparece, é impossível identificar qual slasher dos anos 70/80 está passando.

Para ilustrar, revisitei Halloween – A Noite do Terror há menos de um ano e posso afirmar que A Hora do Pesadelo não só bebeu da fonte, como ainda brincou nela com barquinhos de papel. Dá tranquilamente para cortar alguns trechos e mesclar os filmes sem que ninguém perceba!

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