Espíritos malignos e monges budistas travam uma batalha milenar em A Oitava Noite, produção recém-adicionada ao catálogo da Netflix.
Será que a premissa é bem desenvolvida? Vamos descobrir (na verdade eu vou opinar e você ler, mas é assim que funciona)!
Um suspense sul-coreano
Definitivamente, esse não é um filme de terror. Aplicar essa tag na obra, assim como no caso de Rua do Medo: 1994, é sinônimo de insatisfação, ou no mínimo estranheza.
Tudo bem que vemos algumas cenas bizarras, daquelas bem caricatas do cinema coreano, e que a história baseia-se em espíritos, criaturas malignas e rituais, mas de qualquer modo o gênero que mais se adequa é o suspense. Não espere por sustos, a menos que você seja muito inclinado a isso!
Filme longo, sem motivo
A história poderia ser contada em bem menos tempo e com o mesmo nível de detalhamento, até pelo fato de que algumas pontas não são bem amarradas, assim como não apresentam certos backgrounds.
Informações são jogadas no ar, sem vender o devido peixe, o que acaba soando como forçado para que você compre o clima do personagem e ponto final, mesmo com a identificação quase nula.
Lendas e crenças particulares
O enredo é repleto de reflexões, seja por parte dos próprios personagens e seus pensamentos, ou graças à temática puxada para o lado religioso, espiritual.
É necessário certo desprendimento do ceticismo e a compreensão de que estamos vendo uma cultura completamente diferente, algo que a trama até que colabora bastante para que ocorra!