Fresh avança transitando entre os gêneros cinematográficos

Fresh

Disponível no Star+, o longa inicia cheirando à comédia romântica e se torna um thriller sobre canibalismo!

Observamos uma moça cansada de encontros ruins, além do processo dos aplicativos de namoro, onde arrastar para a direita ou esquerda define o próximo encontro. Certo dia, a casualidade parece resolver esse problema, colocando-a cara a cara com um rapaz até então simpático, divertido e cordial.

Durante o curto período onde o casal é estabelecido, há uma pequena deixa sobre a temática do filme ser canibalismo, mas que você provavelmente só vai pegar se já estiver em posse da informação.

A trama embala somente aos 33 minutos, quando os letreiros (nome do filme, atores e afins) estranhamente aparecem. Até lá, assistimos basicamente à introdução, responsável por criar o background da protagonista.

Fresh

Chegamos ao ponto de virada.

No momento em que o suspense é instaurado, Sebastian Stan manda bem no papel de lunático, consumindo e comercializando carne humana com toda naturalidade. Apesar da primeira reação ser “olha, é o Soldado Invernal, a atuação está distante daquele personagem.

Fresh tem um visual naturalmente escuro, opaco, que agrega à ambientação, além de uma trilha sonora de bom gosto, contrastante, composta por músicas alegres enquanto ações nada condizentes estão em cena.

Apresenta subtramas, porém, não busca aprofundar-se ou concluir cada uma delas, optando pelo linear, caminhar apenas para contar e finalizar a história principal.

É capaz de criar bastante tensão, gradativamente, mas falta algo na conclusão, que parece não corresponder à crescente.

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