O que há de bom na série live-action de One Piece?

One Piece: A Série

Atrasado com reação ao hype, como de costume, trago a minha crítica de One Piece: A Série.

Você já deve estar ciente de que a Netflix mandou bem, independente de ter assistido ou não cada um dos 8 episódios disponíveis. Sendo assim, vou me restringir ao realce dos principais acertos da produção!nn

Aquilo que faz sentido em um live-action

Mesmo considerando o quão distintos e desproporcionais, por vezes bizarros, são os personagens criados pelo mangaká Eiichiro Oda, a caracterização está excelente na série!

Houve a preocupação em adaptar (e não parodiar) cada elemento, desde os trajes e acessórios, até características físicas dos personagens, para que não resultasse em uma completa caricatura.

As atuações também estão alinhadas. Podemos citar Luffy como exemplo, que mantém as reações exageradas e inocência incredível, mas sem atravessar a linha tênue que o tornaria bobo.

Luffy em One Piece: A Série

O início de uma grande aventura

Sabemos que a criação de mundo é um dos grandes trunfos de One Piece, tornando fácil imergir na história e mensurar o tamanho dos mares.

Na série, está tudo muito bonito e grandioso, ou seja, condizente com a obra original.

Sobre a ambientação, apesar de limitados ao East Blue até o momento, notamos capricho e potencial para desbravar, dentro das limitações de um live-action, cada pedacinho de mapa.

Familiar e satisfatório

A produção trabalha com destreza os takes e enquadramentos, diversas vezes emulando quadros do mangá, o que ao lado da estética inegavelmente chamativa, resulta em belas cenas.

Êxito nos efeitos visuais, assim como as divertidas acrobacias durante as batalhas. Até aquele clichê de gritar o nome do golpe, mesmo sendo puro suco de anime, funciona por aqui!

Cena do live-action de One Piece
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