Há tempos o terror não andava em evidência, acabando por se tornar um gênero repleto de decepções. Logo ele que até meados da década de 90 dominava telonas e telinhas, assombrando as noites da criançada e até mesmo de muitos adultos.
Marianne chegou para renovar o tema, trazendo as histórias de bruxas novamente aos holofotes, enquanto combina ambientação sombria e alívios cômicos. Tudo isso aliado a uma bela estética, clichês como ponto positivo e uma história pronta para te prender no sofá.
Como ficar de fora de todo esse hype mais do que merecido? Se você ainda não foi fisgado e convencido à assistir, apresentamos a seguir três excelentes motivos para mudar essa situação o quanto antes!
Off-topic, pero no mucho
Não estamos aqui para discorrer sobre a história em si, porém, não custa nada iniciar com aquele resumão honesto e sem spoilers, apenas para o caso de alguém ter caído de paraquedas…
Emma Larsimon é o nome por trás da série de livros Lizzie Larck, cujo a história nos apresenta uma perversa bruxa que nunca vai embora sem deixar seu rastro de destruição.
Quando a ficção apresentada em seus livros começa a se misturar com a realidade, descobrimos o pesadelo que a persegue desde a infância e sua relação com acontecimentos atuais, tanto em sua cidade natal Elden, como mundo afora.
Balela dita, vamos ao três motivos para você abrir agora mesmo a Netflix e se juntar ao sábio Bruno e Marrone entoando em alto e bom som: “Marianne, você me prendeu. Depois diz que não me quer. Choro e grito por seu nome: Marianne!”
Inspirações e referências
A fonte de onde a produção francesa bebeu não poderia ser melhor, meus amigos. Fica clara a inspiração vinda de clássicos dos tempos áureos, como O Bebê de Rosemary e O Exorcista. Época onde o horror simplesmente imperava!
Na própria identidade visual, vemos a constante exibição de nomes como H. P. Lovecraft e Edgar Allan Poe, revolucionários do combinatório de gêneros terror, fantasia e ficção científica.
Uma das maiores referências, inclusive, acabou por indicar a produção em seu perfil no Twitter. Estamos falando de ninguém menos do que o gênio Stephen King, autor de obras aclamadas como It, O Iluminado e Carrie. Dá só uma olhada no que foi dito pelo mestre:
If you're one of those sickos–like me–who enjoys being scared, MARIANNE (Netflix) will do the job. There are glints of humor that give it a STRANGER THINGS vibe. It also has (I say it with all due modesty) a Stephen King vibe.
— Stephen King (@StephenKing) September 26, 2019
“Se você é um daqueles doentes – como eu – que gostam de se assustar, Marianne (Netflix) fará o trabalho. Há um pouco de humor que dá uma vibe Stranger Things. E também (falo isso com toda a modéstia) uma vibe Stephen King.”
Evolução (ao infinito e além!)
Todo alvoroço criado em torno da promessa de noites em claro não passa de conversa fiada… pelo menos no começo da trama. Podemos dizer que Marianne nos apresenta um terror gradativo e interessante, então não espere logo no primeiro episódio estar roendo suas unhas e agarrando a pessoa mais próxima.
Deixar a trama se desenrolar e dar tempo ao tempo é a melhor forma de deleitar-se com os oito episódios concebidos. Aos poucos assombrações, exorcismos, maldições e bruxaria vão tomando conta de tudo da forma mais natural e aprisionadora possível.
Sucesso de crítica
Apenas duas semanas após sua estreia, a primeira temporada bateu 100% no famoso site de críticas Rotten Tomatoes, sendo a quinta série original da Netflix à alcançar nota máxima, além da mais bem pontuada de todos os tempos em seu gênero. E a ovação não para por aí, assim como especialistas do ramo, o público leigo foi ao delírio!