Fim de noite, vagando pela Netflix em busca de um anime qualquer, O Tio de Outro Mundo chamou a minha atenção pelo título padrão Sessão da Tarde, roborado por uma sinopse curiosa.
Só me resta agradecer ao responsável pela tradução!
Plot interessante, diferentão
Tudo começa quando um tiozão acorda do coma após 17 anos, maluco à primeira vista.
Diante do sobrinho, ele afirma ter vivido em outro mundo durante o período, além de possuir poderes mágicos.
Tão rápido quanto absurdo, as afirmações provam ser verdadeiras!
O foco está no cotidiano
Apesar da introdução sugerir um caminho onde o ápice está nas batalhas, aventuras típicas do termo isekai, somos encaminhados para um completo slice of life.
Vamos descobrindo o que o personagem enfrentou no mundo fantasioso, semelhante a um RPG, através de suas próprias memórias compartilhadas (de forma genialmente facilitada, vale pontuar).
Na equação, o papel do sobrinho é completar esse quebra-cabeça do período, já que a visão dos fatos do próprio tio é totalmente deturpada.
Quando a excentricidade é protagonista
Colocaram um esquisito de carteirinha no posto de “herói”, assim oferecendo combustível infinito para o nonsense!
Como exemplo temos a subutilização dos poderes, um contexto esdrúxulo e capaz de fazer rir.
A dupla encontrou nas magias uma forma de ganhar dinheiro, mais precisamente publicando vídeos no YouTube, além de não precisar pagar frete ao comprar pela internet, já que basta voar rapidamente e retirar no local indicado.
Outro besteirol superdivertido está na paixão do tio pela SEGA.
Parado no tempo com relação aos avanços tecnológicos e da sociedade, sua principal referência é a empresa, independente do tema!
“Conheci meu primeiro amor no ensino fundamental.”
“Quem era?”
“Era o Sonic e o Tails.”
