Conclusões acerca de O Que Fazemos nas Sombras

O Que Fazemos nas Sombras

No falso documentário O Que Fazemos nas Sombras, presenciamos as dificuldades enfrentadas por um grupo de vampiros em meio ao mundo moderno, incluindo a procura por sangue humano e a óbvia inadequação aos padrões sociais.

Tudo funciona da forma mais nonsense e rudimentar possível, tornando a experiência peculiar ao ponto de causar estranheza, caso não esteja familiarizado com o formato.

Carregando a bagagem da série derivada (leia a critica de What We Do in the Shadows), que por sinal é excelente, finalmente decidi dar uma chance à obra, digamos, original. Então alguns anos depois, aqui estão as considerações!

O Que Fazemos nas Sombras (o filme) em 8 fatos

1. Se você não esboçar um sorrisinho maroto logo nos primeiros minutos, quando o vampiro acorda no caixão e desliga o despertador, saiba que a sua sessão está fadada ao descontentamento.

2. Assim como na série, os momentos de tensão entre os vampiros é hilário. Eles voam toscamente, bufam como animais raivosos e se encaram com sangue nos olhos, mas nunca chegam aos 5 minutinhos sem perder a amizade!

3. Atuações propositalmente exageradas, caricatas ao extremo, fazem todo sentido na premissa.

4. Petyr rouba a cena sem precisar falar absolutamente nada. Talvez seja o visual, quem sabe o mistério envolto ao personagem, o ponto é que você sempre quer mais daquele Nosferatu look-a-like!

Viago e Petyr - O Que Fazemos nas Sombras

5. A produção apresenta certos conceitos das criaturas de forma imbecil, o que novamente, se torna coerente graças à essência da obra. Talvez o mais propagado, a falta de reflexo, surge quando um dos vampiros se diverte na frente do espelho segurando uma “taça fantasma”.

6. Mesmo enxergando qualidades em Viago, interpretado por Taika Waititi, prefiro deveras os personagens da série.

Senti falta do Guillermo, por exemplo, um criado bem mais carismático que Jackie, com mais tempo de tela e, ainda que o conceito seja semelhante, capaz de proporcionar interações infinitamente mais divertidas!

7. Apesar de propositalmente toscos, alguns efeitos práticos são irados, como o vampiro saindo da mochila.

8. O longa se torna cansativo por culpa do ritmo vagaroso, além das passagens repetitivas e o fato do texto deixar a desejar nas sacadas/piadocas, principalmente quando comparado à série.

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