Nova aposta da gigante Bandai Namco, Scarlet Nexus é um RPG de ação baseado em combinações de golpes, hack and slash, onde a sua tarefa é lutar contra criaturas que comem cérebros humanos.
Desde o lançamento, joguei algumas boas horas de forma espaçada. Os meses passaram e a resenha chegou!
Estética caprichada
Sabe como as cidades japonesas se parecem em um anime shonen das temporadas mais recentes? Pronto, é isso!
Visual tecnológico, cheio de luzes, cores, letreiros iluminados e afins. A pegada é bem futurista (mas o jogo se passa em 2020) e casa perfeitamente com o enredo, afinal, estamos falando de realidade aumentada, combatentes psiônicos e viagem no tempo.
Confesso que senti falta de uma trilha sonora condizente com toda essa arte gráfica, mas enfim, só querendo ser crítico mesmo!
Ritmo crescente
Inicialmente a mecânica de batalha é mais do mesmo: porrada, combo com dois botões, arremessa algo, repeat.
Quando o time começa a encorpar e você passa a entender a função das habilidades de cada um, combinando as mesmas, um grande leque se abre. É a partir daí que o título mostra a que veio!
Mais do que amigos, friends!
Lembrando o que vimos recentemente em Tales of Arise, a química do grupo é importantíssima, havendo inclusive momentos de confraternização para colocar o papo em dia e a possibilidade de presentear seus companheiros. Acredite, será algo válido não só para construir o enredo, como também aprimorar seus poderes.
Acompanhar a trama faz parte do processo
Cada cutscene é capaz de segurar até mesmo aqueles que estão acostumados a ignorar sua existência, com uma boa animação, coloração chamativa, além do visual irado dos personagens. Sem elas, boa parte do charme vai por água abaixo, então favor controlar o dedo nervoso do skip!
Feito para os fãs de animes
Assim como os jogos da franquia Persona (entre diversos outros JRPGs), Scarlet Nexus também possui uma adaptação em anime, assinada pelo estúdio Sunrise, conhecido por Cowboy Bebop e Code Geass.
Não é um daqueles jogos que marcam sua geração, mas afinal, pouquíssimos são. Ainda assim, é uma aventura que garante a imersão e boas horas de diversão.