
Havia acabado de abortar Marlon Wayans: You Know What It Is e T.J. Miller: Meticulously Ridiculous logo nos primeiros minutos. Aquele humor exacerbadamente visual, repleto de exageros, não costuma me atrair!
Encontrei uma linha que aprecio bem mais em Dan Soder, comediante e ator que sequer conhecia.
Filho de um Gary é um texto sobre momentos de sua vida que resultaram na carreira como comediante, apoiado no relacionamento conturbado com seu falecido pai. O tema pode soar melancólico, mas está longe disso… Soder apenas tira sarro dos problemas da vida com boas doses de humor negro.
Acompanhamos um show imbuído de passagens fluidas, mesmo enquanto navega por diversos temas que aparentam não ter qualquer conexão. Além disso, apesar dos trejeitos representados em meio aos tópicos, não há sinal de escândalo, resultando em uma excelente opção para fechar a noite e relaxar antes de dormir.
Parte do conceito, não espere aquele boom para gargalhadas fora do controle. É tudo muito linear, fica longe de tal condição!
A cinematografia envolve um palco modesto, descorado, sem tanta pompa e elegância quanto os grandes nomes da comédia, o que proporciona foco direto no comunicador. Novamente, condizente com a premissa.