nnEvitar o cancelamento não estava nos planos de Ricky Gervais ao escrever SuperNature, show publicado pela Netflix.
Em um palco minimalista, apenas com alguns canhões de led no fundo escuro e um púlpito, o comediante britânico aparece rindo à toa, mas não tanto quanto seu público!
Vou ser bem clichê e falar que é um “humor ácido”, tudo bem? Assim me sinto mais crítico do que um blogueiro que precisava atualizar seu site.
O experiente artista joga com o público como ninguém! Constrói supostos argumentos para quebrá-los logo na sequência, apostando na mais pura ironia.
Ele consegue ser machista enquanto defende mulheres trans no banheiro feminino, entende?
Definitivamente não é um tipo de humor para quem se ofende facilmente. Sua régua precisa ser alta, bem alta, para acompanhar as risadas da plateia!
Prepare-se também para não pegar algumas piadas, afinal, há certa bagagem cultural que somente os próprios britânicos carregam.
Ricky aproveita para falar sério sobre a comédia, expressando sua opinião com relação ao humor considerado incorreto, ofensivo, e como isso é algo subjetivo.
No texto apresentado, praticamente um checklist dos assuntos mais polêmicos da atualidade, defende a visão de que fazer piada sobre determinado tema não é o mesmo que se posicionar contra ou a favor. Além disso, reforça a necessidade da ironia ser compreendida.