Levemente tardio para um texto de primeiras impressões, considerando algo em torno de 40 dias desde o lançamento da animação até o texto. Não obstante, fica a palestrinha sobre Dan Da Dan para que, talvez, os atrasados decidam dar uma chance à obra.
Empilhando imagens freneticamente, o anime chama atenção desde sua abertura, quando apresenta uma estética peculiar e interessante.
Ao fundo, um tema que da forma mais aleatória possível, me remete a um trap latino, só que em japonês. O Bad Bunny mandava fácil essa aí!
Quando a trama realmente tem início, notamos traços em partes minimalista, que combinam bem com a temática e o tom zombeteiro, mas regado de boas escolhas artísticas em momentos oportunos.
O primeiro episódio, “É assim que um amor começa!”, introduz o dissonante casal de protagonistas, formado por uma garota rebelde que acredita em fantasmas e o nerdão da escola, por sua vez, cheio das conspirações sobre alienígenas.
Notamos certa preocupação em dar profundidade ou motivação aos personagens, pontuando eventos resultantes nas respectivas “crenças”, que logo na metade do episódio, se mostram reais.
Com direito a um túnel assombrado tipicamente japonês e a própria Turbo Granny (alguém aqui já jogou Shin Megami Tensei V: Vengeance?), está claro que Dan Da Dan permeia lendas urbanas, teorias da conspiração e até ocultismo, ou seja, mistérios no geral.
Se trata de um anime para maiores de 16 anos, já que há referências sexuais, além de violência. A pegada é bem nonsense, vide a treta entre aliens e uma entidade por “bananas”, no sentido mais dúbio da palavra.
Em uma boa sacada da produção, o episódio termina com um pequeno plot twist envolvendo o nome de um dos protagonistas. Não vou entrar em detalhes, mas a menos que você esteja bastante familiarizado com o cinema asiático, recomendo uma rápida pesquisa no Google enquanto rola o encerramento para entender do que se trata!