Assumir clichês foi a sagacidade de Feriado Sangrento

Feriado Sangrento

Feriado Sangrento segue a linha dos slashers modernos, onde no lugar de um filme B, vemos algo com qualidade cinematográfica.

Deitando e rolando nos clichês do subgênero, há espaço para cada elemento da cartilha, incluindo o serial killer mascarado e um grupo de adolescentes, entre merdeiros, insignificantes e, claro, a protagonista “gente como a gente”.

Para trabalhar o mistério relacionado à identidade do assassino, diversos personagens são apontados como suspeitos, alguns com aura de culpados óbvios, então ficamos naquela de “não deve ser o fulano, seria muito óbvio”. Claro que ainda estamos no bingo dos estereótipos, mas por ser razoável, está longe de um problema!

O enredo faz sua crítica ao consumismo, ainda que sem grande profundidade, e aproveita a premissa do Dia de Ação de Graças de forma certeira.

Não faltam cenas exageradas, entregando gore a cada ferimento ou morte, além de jump scares. Ainda assim, olhando para os elementos inseridos no contexto mencionado, não soa como uma simples compilação de mortes.

Feriado Sangrento

Guy Fawkes?

Está claro que o papel de Feriado Sangrento não é se tornar referência, aquela obra influente no terror, entretanto, vem a ser uma escolha sem erro para finalizar a noite.

Twitter
Telegram
WhatsApp

Posts relacionados: