
Feriado Sangrento segue a linha dos slashers modernos, onde no lugar de um filme B, vemos algo com qualidade cinematográfica.
Deitando e rolando nos clichês do subgênero, há espaço para cada elemento da cartilha, incluindo o serial killer mascarado e um grupo de adolescentes, entre merdeiros, insignificantes e, claro, a protagonista “gente como a gente”.
Para trabalhar o mistério relacionado à identidade do assassino, diversos personagens são apontados como suspeitos, alguns com aura de culpados óbvios, então ficamos naquela de “não deve ser o fulano, seria muito óbvio”. Claro que ainda estamos no bingo dos estereótipos, mas por ser razoável, está longe de um problema!
O enredo faz sua crítica ao consumismo, ainda que sem grande profundidade, e aproveita a premissa do Dia de Ação de Graças de forma certeira.
Não faltam cenas exageradas, entregando gore a cada ferimento ou morte, além de jump scares. Ainda assim, olhando para os elementos inseridos no contexto mencionado, não soa como uma simples compilação de mortes.

Está claro que o papel de Feriado Sangrento não é se tornar referência, aquela obra influente no terror, entretanto, vem a ser uma escolha sem erro para finalizar a noite.