Crônica atrasada sobre o fim de Cobra Kai

Cobra Kai

Quando a última parte de Cobra Kai foi publicada, renovei imediatamente a minha assinatura da Netflix. Acompanho desde o seu lançamento, ainda no YouTube Red, finalizando cada nova temporada logo na respectiva estreia, então claro que não seria diferente na conclusão da história!

Entretanto, o texto em questão passou meses jogado em um bloco de notas, perdendo completamente o timing. Parecia não haver muito o que falar, considerando que já fiz outras postagens no decorrer da série.

Pouco havia escrito, somente alguns tópicos jogados, até que uma madrugada ociosa, ouvindo Broxada Sinistra e sem qualquer ideia sobre o que publicar, favoreceu um desfecho para a crônica.

Cobra Kai reviveu uma franquia que, apesar de notável, é deveras datada. Pensando no ritmo completamente diferente, visitar os filmes clássicos hoje é uma tarefa árdua, arrisco dizer que impossível para os mais jovens. Por outro lado, o ar renovado da série, carregando momentos divertidíssimos e ação de sobra, se tornou um chamariz!

Claro que procurando pelo em ovo (lá ele!), encontramos pontos no mínimo questionáveis. Acredito que o principal seja extrapolar, incluir elementos exagerados para uma trama sobre adolescentes que lutam karatê e suas desavenças, especialmente no terço final.

De qualquer forma, nada apaga o brilho, sequer perto disso!

Aproveito o artigo para exaltar a redenção absurda de Johnny Lawrence. De um mero obstáculo na vida de Daniel LaRusso ao centro das atenções, ganhando profundidade, trejeitos hilários e uma excelente curva de evolução.

Conexão primária da série entre passado e presente, Johnny é um personagem que respeita sua essência. Do bullying praticado com o lendário “bafo de pica” ao relacionamento com Robby, durante toda jornada de transformação pessoal, as experiências que o moldaram seguem influenciando cada mínima escolha ou atitude.

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