Cresci nos anos 90 e início dos 2000 com Goku, Vegeta e seus parceiros de aventura, mas não acompanho qualquer nova animação, seja para TV ou cinema, desde então.
Dragon Ball Daima me trouxe de volta por se passar exatamente após os eventos de DBZ. Não precisei encarar sei lá quantos episódios das novas séries, me situando naquele mundo que tanto mudou… foi só esperar a estreia e partir para o abraço!
Portanto, trago uma breve análise sobre “Conspiração”, o primeiro episódio.
Começamos com uma recapitulação, entre flashbacks narrados e cenas revisitadas em telões (você vai entender quando assistir), passando certo ar de autocelebração à obra como um todo.
A animação é fluida, bem colorida e com traços levemente mais infantis, principalmente em comparação às sagas de Cell e Freeza, pelo que as lembranças me trazem. Algo condizente com o que vemos hoje em termos de animes shounen.
Está bonito, atencioso nos detalhes, o que também não significa tanto, já que diversas obras acabam decaindo com o passar do tempo. Na hora da porradaria, quando teoricamente a movimentação fica mais frenética, há uma pequena baixa, mas nada ao ponto de incomodar.
Avistamos personagens inéditos, como Gomah e Degesu, irmão de Shin (Supremo Senhor Kaioh), além de outras camadas para acontecimentos e conceitos que acompanhamos nas sagas anteriores. Mais do que acréscimos à história, são brechas exploradas para expandir, criar um novo enredo.
Vejo o anime como um prato cheio para os fãs, digamos, da era clássica. Apesar da estética renovada e elementos apresentados, Dragon Ball Daima mantém a essência da franquia criada por Akira Toriyama, trazendo inclusive aquele humor característico, como uma ótima dose de nostalgia e, quem sabe, porta de entrada para um novo público.
O primeiro episódio termina no ponto de virada, quando os principais guerreiros são transformados em crianças, parte crucial do plot da série. Um bom gancho para despertar o interesse em prosseguir!